André Nobreza perguntou:
Querido mago da perguntas. Depois de visitar sua comunidade "Pergunta que eu respondo", eis que me surge uma indagação que me deixa inquieto por completo.
"Por que eu não tenho nenhuma pergunta?"
Prezado mestre das línguas anglo-saxônicas, começarei essa resposta com a máxima esotérica que diz: “do tao surgiu o um, do um surgiu o dois, do dois surgiu o três que é todas as coisas”. Ou seja, a própria definição da existência da não-existência (o tao) já define alguma coisa, o um. Por sua vez, definir a unidade e o nada faz com que tenhamos a dualidade, o dois. Assim, o nada, a unidade e a dualidade (0, 1 e o 2) definem a trindade que, no esoterismo, é todas as coisas possíveis, pois representa as possibilidades infinitas que surgem dessa construção inicial a partir do tao.
Vejamos então o seu caso. A partir de uma não-pergunta, você remodela o nada e retira dele a unidade, ou seja, sua anti-pergunta. Ela, por sua vez, transforma-se em uma unidade, uma pergunta e, com isso, seus medos, sua timidez em enfrentar o oráculo e perguntar se dissipam e tudo se ilumina. Parabéns!
Um comentário:
Então, por nao fazer nenhuma pergunta, eu acabei fazendo uma?
interessante, muito interessante!
Obrigado por me mostrar o caminho da luz.
Um abraço, um aperto de mão e um, sorriso!
André Nobreza
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